8 Perguntas a: Martinho

Quem é que não se recorda deste reguila? Por muitos conhecido como o pauliteiro de Cernache, por outros como adjunto. Um dos grandes simbolos do futsal da UDRC. Vamos obrigar o Martinho a contar aquelas histórias!!! Vamos lá a essas perguntinhas!
Percebi pelas perguntas que deixaram que o que se quer saber são as histórias das muitas viagens que realizaste ao serviço da Udr Cernache. Vou então colocar algumas dessas questões para nos contares as histórias e finalizar com uma ou duas questões mais sérias.

1- o que é que o sr. martinho costumava fazer aos jogadores-caloiros no balneário com um par de algemas, hum!?era assim tão terrível ao ponto de o 'pipoca' fugir do regibó em cuecas?
M-Não sei o que se passou com o Pipoca, apenas levei umas algemas para o balneário.

2-Quantas pessoas cabem na carrinha de Cernache ao mesmo tempo de ambos os sexos?
M-As carrinhas do Cernache apenas levam 9 pessoas cada, por isso de ambos os sexos, numa carrinha cabem 8 homens e a Mónica, um beijo para uma das mulheres mágicas do clube.

3-A história das cuequinhas da 'ju', martinho, afinal o balneário do cernacheestava amaldiçoado, como garantia o sr. Patrão,que queimou as ditas cujas cuequinhasna zona dos chuveiros, para afastar a bruxaria,ou tudo não passava de uma desordem hormonal??
M-Resumidamente, na altura as coisas estavam a correr mal em termos de resultados, disseram-nos que havia uma bruxa que tinha lançado um feitiço sobre o clube, então nós fomos à bruxa roubamos as cuecas trouxemos para o balneário, compramos o livro de macumba, fizemos o ritual. O ritual incluia queimar a cueca, mas a unica coisa que mudou, não foram os resultados, foi o cheiro no balneário que ficou lá durante uma semana.

4-A história, inacreditável, da "pensão micutânea" [ou "micotânia"?] na covilhã?
M-Não tem explicação, como alguém disse: "A vida vista de perto pareçe uma tragédia, mas vista de longe pareçe uma comédia" aplica-se em cada palavra a esta viagem, desde a disputa do lugar no banco da frente da carrinha à partida, passando pelos borbotos e outros pêlos mais na cama da pensão, e culminando no excelente arbitragem do jogo. Só filmado, gravado, visto, revisto, volta atrás, em slow motion, etc...

5-o que é que te passou pela cabeça quando, no novasemente, aconselhaste o tente a rezar durante o jogo por um bom resultado?
M-Eu não aconselhei o Tente a rezar, eu apenas lhe disse que eu ia rezar, e não era por um bom resultado, era para ver o fim daquilo que não sabia bem o que era que estava acontecer à minha frente.

6-Agora as sérias. Passaste de jogador a adjunto, em que aspectos é que te sentiste menosconfortável na função de treinador? Porque o deixaste de ser?
M-Pouco ou nada me senti desconfortável ao executar essa função, primeiro porque estava com uma equipa fantástica, num clube fantástico e depois porque estava com o Tente. Deixei de o ser por causa do bicho, não sei porque é que lhe chamam assim, mas dizem que é o bichinho da bola.

7-Queres ser treinador no futuro? É esse um objectivo?
M-Ainda estou a estudar se o quero ser ou não, estou a ponderar muitos factores, porque pratiquei desporto federado durante muitos anos, e vi coisas que me alegraram, mas também muitas coisas que me deixaram triste, nomeadamente no que respeita à organização e à veracidade do desporto federado, neste caso o Futsal.

8-As saudades já te atormentam? Do que sentes mais falta?
M-Sinto claro, dediquei-me desde os 8 anos de idade ao desporto, pratiquei vários desportos, conheci muita gente, vivi muitas situações, é difícil estar longe. Sinto falta de um pouco(muito) de tudo.
Quero só aproveitar para deixar uma mensagem a todos os que me acompanharam nesta etapa, desde amigos, adversários, dirigentes, árbitros, adeptos, fãs (lol): Obrigado por tudo, de uma maneira ou de outra, bem ou mal não interessa, ensinaram-me a crescer,a viver e a tomar decisões.
Um abraço muito especial e votos de felicidades para o Cernache.