Alfarelense 5 - 2 UDR Cernache

segunda-feira, janeiro 19, 2009

A vitória do Alfarelense é justa mas o resultado não espelha o que se passou em campo. Jogo muito equilibrado que foi definido apenas por pormenores. Alfarelense trabalha bem, defende melhor, tem um bom guarda redes, tem um treinador que sabe o que faz e acima de tudo está com aquela estrelinha que é sempre necessária naqueles momentos importantes.
O Cernache trabalhou, tentou de tudo, até ao momento em que o coração começou a trabalhar mais do que a cabeça. Aí o aumentar da diferença no marcador foi natural devido aos erros cometidos.
A distancia aumentou mas ainda falta muito campeonato, continuamos a depender só de nós. Eu sei que seremos capazes de demonstrar a quem nos quer ver em baixo e a quem já lança foguetes agradados por estarmos mais longe, que a familia do Cernache é muito forte e que lutaremos até ao fim.

Cernache 2-2 Ribeira de Frades

Empate injusto, quando só uma equipa quis ganhar. Dar o mérito ao Ribeira que defendeu bem. Erro defensivo tirou-nos os 3 pontos.

segunda-feira, janeiro 12, 2009

E agora? O que é que a AF Coimbra vai dizer?

sexta-feira, janeiro 09, 2009

Descobri esta entrevista muito interessante na www.futsalglobal.com
Quero que leiam tudo e vejam qual foi a posição da AFC. Que querem afinal do futsal??
Já agora, quando foram notificados os clubes?

Presente na Assembleia-Geral da Federação Portuguesa de Futebol, realizada no passado sábado, na qual foram discutidos vários assuntos de interesse para o futuro do futsal nacional, Alberto Monteiro, ligado ao pelouro da modalidade na Associação de Futebol de Aveiro desde 1998, expôs ao FutsalGlobal, num discurso directo e frontal, todo o seu desagrado perante a forma como algumas das propostas foram aprovadas, expressando-se de forma enérgica contra os interesses instalados no futsal. Conheça os desabafos de um Homem do Futsal.

FutsalGlobal: No passado sábado, esteve na Assembleia-Geral da Federação Portuguesa de Futebol. Que assuntos de interesse para o Futsal foram debatidos?
Alberto Monteiro: Foram debatidos cinco pontos sobre o futsal:
1- Foi proposto pelo Conselho de Arbitragem da FPF, que as duplas no Futsal sejam formadas obrigatoriamente por dois árbitros da mesma categoria, e que o quadro de árbitros tendo em conta a redução de clubes de 16 para 14 por série, seja também reduzido. Foi aprovado.
2- Alteração no Regulamento de Provas Oficiais de Futsal (RPO), acerca dos jogos interrompidos por piso escorregadio, passam agora a ser jogados os minutos que faltam, no lugar de realizar um novo jogo na integra.
3- No Campeonato Nacional da 1ª Divisão, foi alterado o sistema da final que passa a ser disputado à melhor de cinco jogos.
Quanto às descidas de divisão, os dois últimos classificados da fase regular, descem automaticamente à 2ª divisão e os restantes quatro clubes disputam uma ‘poule' a duas voltas com 50 por cento dos pontos da 1ª fase, para apurar os outros dois que descem.
Houve também uma pequena alteração no horário dos jogos que passam a ser disputados sempre entre as 16H e as 20H, ou outros com acordo do adversário.
4- Em relação à Taça de Portugal, até à 3ª eliminatória (inclusive), os jogos entre equipas de divisões diferentes, são disputados em casa do clube da divisão inferior.
As meias-finais disputam-se a duas mãos, e a final num só jogo em campo neutro.
5- Na Taça Nacional de Juniores 'A', os campeões distritais, dividem-se por três séries de seis clubes cada, mais uma série Açores/Madeira. Os campeões de série (4), jogam as meias-finais a duas voltas, e a final será disputada num só jogo em campo neutro.

FutsalGlobal: Uma das principais alterações dos quadros competitivos prende-se com a extinção da Final Four da Taça. A que se deve a sua aprovação?
Alberto Monteiro: A sua aprovação deve-se apenas ao facto de todas estas matérias, terem sido propostas por alguém da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que propositadamente ou não, colocaram estes pontos e não eram nada poucos, na ordem de trabalhos da Assembleia-Geral da FPF, sem dar conhecimento às Associações de Futebol Distritais ou Regionais. Logo, nem tempo houve para se estudar os temas com os clubes convenientemente.

FutsalGlobal: Acha que os interesses de alguns clubes com maior poder dentro das suas associações se sobrepõem aos outros todos, que até são a grande maioria, mas não exercem tanta influência?
Alberto Monteiro: É evidente que sim. Pois se olharmos para a situação na Associação de Lisboa e do Porto e os seus clubes de maior dimensão no Futsal, é claro que têm uma posição privilegiada, e que a sabem usar como ninguém. Contudo é injusto para o grosso dos seus filiados, que pagam a mesma coisa, e os direitos são esquecidos para segundo plano.

FutsalGlobal: Neste caso, tem conhecimento de que alguns clubes possam ter influenciado a votação?
Alberto Monteiro: Inexplicavelmente, o documento de suporte a todas estas propostas enviado pela FPF, diz que vem de reunião tida com as Associações de Lisboa, Porto e Setúbal, o que foi desmentido pelos seus representantes na véspera da Assembleia-Geral. Contudo, soubemos depois, que o que existiu foram duas reuniões - no Porto e em Lisboa - apenas com os clubes da 1ª divisão. Na do norte, apenas estiveram presentes o Freixieiro, Boavista e Modicus, e o tema da Final Four nem sequer foi discutido. Soubemos também da existência de uma terceira reunião já na FPF, onde tal aberração foi sugerida e aprovada por três clubes profissionais, a troco de algumas regalias. Então e os restantes 95 clubes também não participam na prova?

FutsalGlobal: Na sua opinião, que efeitos práticos poderá trazer o fim anunciado daquela que muitos consideram a festa do futsal português?
Alberto Monteiro: Os próprios representantes das Associações presentes na reunião da comissão delegada na véspera da Assembleia-Geral, foram surpreendidos pelo nosso ponto de vista de defesa do interesse dos pequenos clubes e associações, pois estavam a matar a Final Four do futsal, a sua festa e a oportunidade de promover e descentralizar a modalidade conforme tem sido feito e bem. Só nessa altura é que as associações dos grandes foram auscultar as suas opiniões para poderem votar no dia seguinte. Foi pena que a votação de Porto e Lisboa, aliada a uma série de abstenções por parte das associações de classe, permitisse a aprovação de tal impensável proposta, pois se Coimbra não se tivesse ausentado do plenário antes da votação, a mesma teria sido chumbada, pois perdemos por apenas 3 votos em 495 possíveis, já que todas as pequenas associações votaram contra.
Pena é, os clubes serem multados em caso de falta de comparência na prova. Pois seria desejável deixar os três clubes jogarem a prova sozinhos. Vêm com a desculpa, que é por questões logísticas e desportivas, com dois jogos em 24 Horas!!!, São estes os ditos clubes profissionais que temos? Então no play-off também não têm por vezes de fazer dois jogos seguidos? Então e os clubes pequenos que treinam três ou quatro vezes estão disponíveis? Enfim, lamentável.
É o cortar do sonho a todos os que amam a modalidade, num regulamento cada vez mais feito à medida de apenas alguns. Se calhar está na hora de fazer como o basquetebol.

FutsalGlobal: Sendo parte envolvida, pode-nos explicar melhor como funcionam as Assembleias-Gerais. Quem participa?
Alberto Monteiro: Nas assembleias participam todas as associações distritais ou regionais de futebol, num total de 22, com 2 delegados cada, mais a liga de futebol e as associações de classe (treinadores, árbitros, jogadores etc.). Agora, o que é estranho é que nas Assembleias-Gerais, onde existem propostas de futsal, as associações não levam os directores da área, e são sempre os elementos do futebol quem decidem através do voto, em muitos casos sem conhecimento de causa sobre o futuro desta variante do futebol, por falta de sensibilidade no assunto, indo por vezes contra a opinião desses elementos do futsal que estão na direcção ou em alguns casos nos gabinetes técnicos, e nunca puderam expressar-se numa Assembleia-Geral da FPF. Felizmente, a Associação de Futebol de Aveiro tem um presidente e uma direcção que sempre ouviu o Futsal.

FutsalGlobal: Como chegam as propostas às Assembleias-Gerais?
Alberto Monteiro: As propostas normalmente, saem das associações de futebol ou dos seus sócios, ou através da comissão delegada das associações ou da própria FPF, como foi o caso.

FutsalGlobal: Qual é o sistema de aprovação das propostas?
Alberto Monteiro: Normalmente, na véspera das Assembleias-Gerais, há uma reunião preparatória, chamado plenário das associações, presidida pela comissão delegada. Aí são debatidos os assuntos da ordem de trabalhos, assim como outros de interesse para as associações. Por norma, nessa reunião, já se fica com uma ideia do apoio que as propostas vão ter ou não, aquando do momento da votação. Por vezes, é necessário falar com aqueles que estão mais em dúvida sobre este ou outro assunto.
O que aconteceu aqui, é que as associações não foram ouvidas em todo este processo, e depois à pressa, na hora de votar, só ouvem os emblemas mais fortes, e esquecem-se da maioria dos seus filiados, que neste caso específico eram todos contra a extinção da Final Four.
in www.futsalglobal.com

Bem vindo

quinta-feira, janeiro 08, 2009

Deco, tem nome de craque e vem para nos ajudar a sermos cada vez melhores.
Promete.

segunda-feira, janeiro 05, 2009